Aí você tem um problema para resolver, mas depois você resolve, e aí você rapidamente já tem outros e outros e mais outros problemas gerados por aquele primeiro problema que você deixou para depois, e por ter tomado tal proporção, agora sim você deixa para “BEM DEPOIS”, e assim sucessivamente você vai acumulando chateações e prejuízos incalculáveis, pois quando falamos de valor financeiro SIM, esse você consegue calcular, mas quando falamos de perdas emocionais, podemos dizer que acumulamos prejuízos imensuráveis, e só percebemos que estamos falidos quando não temos mais nem força para reagir.
É natural focarmos no problema errado, por exemplo, se você tem uma parcela alta para pagar e não tem dinheiro, o problema não é não ter dinheiro, mas sim não ter avaliado, quando fez a dívida, se teria condições verdadeiramente de assumi-la, aí você fica nervoso, chateado, não consegue ser um bom profissional, nem um bom marido, muito menos um bom pai.
Agora, saindo desse contexto financeiro, vamos falar de outra situação que também é comum, você traiu ou foi traído, nesse momento você tenta tratar o problema errado, avaliando o ato da traição, enquanto o problema verdadeiro é o motivo que levou a traição, porque enquanto não focarmos no fato motivador, e ficarmos tratando a consequência, é o mesmo que tratarmos pneumonia com AS infantil, você até remedia, mas não funciona, e por isso, na maioria das vezes acabamos novamente errando na mesma situação.
Para você que está lendo esse texto, e pensando “não é bem assim”, achando justificativas para culpar quem traiu e consolar quem foi traído, peço que reflita por um instante, você conhece alguém que traiu ou que já foi traído? E você já parou para avaliar que isso acabou se repetindo na vida da pessoa? E você já avaliou que as justificativas e lamentações são sempre as mesmas? Pois bem, acredite, não é questão de misticismo, de magia negra, de carma, é questão da incapacidade de entender que tem que se tratar a causa, não a consequência.
É possível que há tempo você esteja se limitando a resultados medianos, mesmo sabendo que poderia mais e mais, que você olha para a sua vida e se questiona porque não consegue ser mais feliz, mais realizado profissionalmente, mais amado, mais leve, mas na primeira oportunidade, ao invés de buscar a sua parcela de responsabilidade na busca dessas respostas, você acaba responsabilizando os outros por isso, e sucessivamente repete isso em todas as áreas da sua vida.
Faça algo por você, se acha que poderia estar mais realizado, mais feliz, com mais resultados, pare de criar problemas, “acabe com o mal pela raiz”, ou então não reclame de novamente cair na síndrome do “cachorro que correr atrás do rabo”, enquanto você estiver nesse movimento repetitivo, todas as oportunidades de ser feliz e resolver de verdade o que você precisa estão passando ao teu redor, e a vida vai passar, e nada mais vai te restar além de reclamar.