Aí você acorda atrasado, e numa fração de segundos, enquanto você tenta lembrar “onde está” e “que dia é hoje mesmo?”, rapidamente você tem apenas duas opções: ou fica “indignado”, gerando um sentimento de raiva e frustração, ou então você “faz acontecer”, afinal de contas esses 15, 20, 30 ou 60 minutos a mais na cama podem ter te deixado ainda mais preparado para enfrentar os “perrengues” do dia, e aí você corre que ainda dá tempo de fazer o que tem que ser feito, e muito mais…
Enquanto essa escolha estiver determinando o teu dia, tudo bem… a grande questão é quando essa escolha estiver determinando a tua vida….
Rapidamente entramos num ciclo vicioso de insatisfações e frustrações, gerando ainda mais e mais ressentimentos, retroalimentando a cada momento, tanto na vida pessoal, quanto profissional, uma fábrica de chateações, deixando de aproveitar as oportunidades de negócios, de felicidade, de amar e ser amado, e num piscar de olhos “puff”, você tem a sensação de que não tem mais tempo, porque enquanto você ficava naquela “nóia”, que pode ter durado anos, seu filho que antes implorava por um colo, agora não cabe e nem faz mais questão dele, sua esposa que antes implorava para ser notada por você, que implorava por sua atenção, hoje já encontrou alguém que tirou tempo para perceber suas carências, e os tantos clientes que queriam investir o dinheiro contigo, já compraram do teu concorrente, porque enquanto você focava no “pior”, o “melhor” que batia à sua porta se cansou e foi embora, quem sabe para nunca mais voltar!
Independente do momento que você resolver “acordar” verdadeiramente para enxergar do que vale realmente a vida, corre, tente resgatar o que ainda estiver ao seu alcance, não fique “agarrado” à sua frustração, e a sua lamentação, porque esse é verdadeiramente um dos princípios da depressão: acordar e ver que poderia ter sido ou ter feito diferente, que poderia ter evitado tanto prejuízo, mas que entende que não dá mais tempo.
Pode ser que não dê tempo de consertar tudo, mas com certeza dá tempo sim de começar a fazer diferente, de amar diferente, de ser amado diferente, de pedir perdão e de ser perdoado, pois afinal de contas, de todos os teus prejuízos, os que mais pesam na “hora da verdade” tem muito mais a ver com o sangue que corre nas tuas veias, do que com as cédulas que você acumulou, lembrando sempre aos mais esquecidos, que ainda não inventaram caixão com gavetas, você leva e deixa aquilo que o dinheiro não pode comprar, e se agora você se deu conta que está com esse “saldo devedor”, corre… pode ser que ainda dê tempo!!!